carne vermelha na segunda-feira passada. O mais complicado tem sido encontrar um talho que venda vacas albinas.
(esta posta teve a participação desmesurada do rapaz embrulhado em... )
quarta-feira, novembro 30, 2005
terça-feira, novembro 29, 2005
connosco
de con + nosco < cum + noscum < nobiscum
pron. pess., forma tónica da 1ª p. do pl. resultante da contracção com a preposição com e que desempenha a função de complemento;
em nossa companhia: Vem connosco...
pron. pess., na nossa posse: Os quadros ficam connosco...
de con + nosco < cum + noscum < nobiscum
pron. pess., de nós para nós (valor reflexo): Pensámos para connosco que aquela não seria a melhor solução...
pron. pess., próprio para nós, para ser feito ou resolvido por nós: Estudar não é connosco...
fonte: Língua Portuguesa On-line
pron. pess., forma tónica da 1ª p. do pl. resultante da contracção com a preposição com e que desempenha a função de complemento;
em nossa companhia: Vem connosco...
pron. pess., na nossa posse: Os quadros ficam connosco...
de con + nosco < cum + noscum < nobiscum
pron. pess., de nós para nós (valor reflexo): Pensámos para connosco que aquela não seria a melhor solução...
pron. pess., próprio para nós, para ser feito ou resolvido por nós: Estudar não é connosco...
fonte: Língua Portuguesa On-line
segunda-feira, novembro 28, 2005
telepizza ii
A pizza está a ficar um nojo. Mas também, a esta hora, de que estavas à espera? Ainda para mais, o rapaz das entregas caiu, por causa da chuva, e tiveram que fazer uma pizza nova. Espero que não caia novamente.
domingo, novembro 27, 2005
"el Terremoto español"
Antes muerta que sencilla.
Foi com este tema que Maria Isabel se apresentou ao mundo. Eu, qual serviço público, aproveito para relembrar não apenas a canção (aqui ao lado) mas também a soberba actuação que lhe deu a vitória no EuroJunior 2003 - Eurovisão para os mais pequenos - realizado na Noruega.
Talento e ambição são dois adjectivos que lhe assentam que nem uma luva. Muito poderia eu dizer sobre a pequena cantora de nove anos, mas prefiro que outros o façam:
"A María Isabel le gusta mucho bailar aunque poder volar le apasionaria."
jl, no Fastio
"Tan pequeña y dando lecciones. A sus 9 añitos, de Ayamonte (Huelva) dejó con la boca abierta a los asistentes y televidentes del Festival Europeo de la Canción Eurojunior con su rap flamenco."
sr_raposo, na Toca
próximo serviço público: TATU
Foi com este tema que Maria Isabel se apresentou ao mundo. Eu, qual serviço público, aproveito para relembrar não apenas a canção (aqui ao lado) mas também a soberba actuação que lhe deu a vitória no EuroJunior 2003 - Eurovisão para os mais pequenos - realizado na Noruega.
Talento e ambição são dois adjectivos que lhe assentam que nem uma luva. Muito poderia eu dizer sobre a pequena cantora de nove anos, mas prefiro que outros o façam:
"A María Isabel le gusta mucho bailar aunque poder volar le apasionaria."
jl, no Fastio
"Tan pequeña y dando lecciones. A sus 9 añitos, de Ayamonte (Huelva) dejó con la boca abierta a los asistentes y televidentes del Festival Europeo de la Canción Eurojunior con su rap flamenco."
sr_raposo, na Toca
próximo serviço público: TATU
na mouche?
You Are...My Bloody Valentine.
You tend to be a bit distant and reclusive. You are
a leader as opposed to being a follower. You
are a perfectionist and pay very close
attention to detail. You have the tendency to
be lazy, which sometimes get's in the way of
you achieving whatever it is you may be trying
to perfect. You don't really care about what's
typically looked upon as the norm. You really
don't care about what people think about you at
all, or at least so you try and make it seem.
You care most about just being yourself.
what Creation Records band are you? (complete with text and images)
brought to you by Quizilla
sexta-feira, novembro 25, 2005
quarta-feira, novembro 23, 2005
bloc party@divino aqualung, madrid - gossip talk
. As minhas expectativas não eram elevadas. Nos registos ao vivo que conhecia da banda, as músicas eram tocadas em 42 rpm quando deviam ser tocadas a 33 rpm. De França chegavam notícias bastante animadoras sobre o concerto no Zenith de Paris - mas ele estava bêbedo, de certeza, e por isso, não era de confiar.
. O taxista que nos levou para o Paseo de la Ermita foi bastante simpático. Depois de nos confessar o amor que sente por Portugal e, mais específicamente, por Lisboa, ainda nos disse que o "viño de Jerez" pode fazer as vezes do "vinho do Porto". Agradecemos a informação e aproveitamos para recomendar a versão "dulce" - já a versão "olorosa" é apenas dinheiro mal gasto.
. Nunca tinha visto um concerto num centro comercial. Ok, numa discoteca dentro de um centro comercial. É assim um cruzamento exótico entre o Whisper's e o Coliseu dos Recreios. A verdade é que neste espaço já tocaram bandas como Goldfrapp, Maximo Park e Coldplay, entre outros. Já os famosos D'zrt limitam-se ao Fórum Odivelas (ou Odivelas Shopping, não tenho bem a certeza).
. O concerto tinha hora marcada e foi cumprida pela organização. Nós, como bons portugueses, não só chegámos atrasados como fomos capazes de fazer um alemão perder o concerto dos Sluts of Trust. As primeiras músicas dos Bloc Party também foram apenas para "espanhol ver" e ouvir. A culpa, neste caso, morre solteira porque não me apetece casá-la. E porque são vários os pretendentes à boda. Eu conduzi de Lisboa a Madrid que nem um louco, cometi infracções atrás de infracções e cheguei a dizer asneiras em castelhano só para chegar a horas. Mesmo assim, não foi possível.
. Ao nosso lado, durante o concerto, esteve a sósia de Joana Amaral Dias (bomba sexual do parlamento português), o que, confesso, me distraiu um pouco a atenção. Sim, ela já tem direito a sósias.
. O último single da banda, "Two more years", revelou os verdadeiros fãs dos Bloc Party na assistência. Apenas dois, eu e um dos que me acompanhavam. O resto da audiência aproveitou o momento para matar a sede.
. Devido à temperatura elevada que se registava dentro da sala, decidi ir buscar uma cerveja. Paguei oito euros por meio litro, a única quantidade que vendiam. Mas a rapariga do bar era fofinha.
. No fim do concerto, tivemos de lutar para sair da sala. Sim, às nove e meia da noite, a fila para entrar na discoteca já chegava ao Drive-Thru do Burger King. Por momentos, pensei que estava em Londres: hora de entrada nas discotecas; excesso de maquilhagem; as roupas demasiado curtas para a temperatura que se fazia sentir (cinco graus, mais coisa menos coisa). Mas não, falava-se espanhol, e como de costume, demasiado alto.
. Já nas imediações do centro comercial, soubemos que nos deviamos dirigir à Plaza Lava Pieds. Interpelei um jovem com bom aspecto que nos guiou até ao táxi mais próximo, uma vez que de metro, segundo ele, "you'll never get there". Sim, ele falava em inglês porque era americano, de nome Kip. No caminho, fiquei a saber que é jornalista da revista virtual In Madrid, que entrevistou a banda antes do concerto e que o Divino é, durante este mês, "the place to be". Mais tarde, fiquei também a saber que este rapaz foi professor de inglês de uma amiga espanhola. E confirmei as minhas suspeitas - o mundo é a casa-de-banho de um Tzero.
. O taxista que nos levou para o Paseo de la Ermita foi bastante simpático. Depois de nos confessar o amor que sente por Portugal e, mais específicamente, por Lisboa, ainda nos disse que o "viño de Jerez" pode fazer as vezes do "vinho do Porto". Agradecemos a informação e aproveitamos para recomendar a versão "dulce" - já a versão "olorosa" é apenas dinheiro mal gasto.
. Nunca tinha visto um concerto num centro comercial. Ok, numa discoteca dentro de um centro comercial. É assim um cruzamento exótico entre o Whisper's e o Coliseu dos Recreios. A verdade é que neste espaço já tocaram bandas como Goldfrapp, Maximo Park e Coldplay, entre outros. Já os famosos D'zrt limitam-se ao Fórum Odivelas (ou Odivelas Shopping, não tenho bem a certeza).
. O concerto tinha hora marcada e foi cumprida pela organização. Nós, como bons portugueses, não só chegámos atrasados como fomos capazes de fazer um alemão perder o concerto dos Sluts of Trust. As primeiras músicas dos Bloc Party também foram apenas para "espanhol ver" e ouvir. A culpa, neste caso, morre solteira porque não me apetece casá-la. E porque são vários os pretendentes à boda. Eu conduzi de Lisboa a Madrid que nem um louco, cometi infracções atrás de infracções e cheguei a dizer asneiras em castelhano só para chegar a horas. Mesmo assim, não foi possível.
. Ao nosso lado, durante o concerto, esteve a sósia de Joana Amaral Dias (bomba sexual do parlamento português), o que, confesso, me distraiu um pouco a atenção. Sim, ela já tem direito a sósias.
. O último single da banda, "Two more years", revelou os verdadeiros fãs dos Bloc Party na assistência. Apenas dois, eu e um dos que me acompanhavam. O resto da audiência aproveitou o momento para matar a sede.
. Devido à temperatura elevada que se registava dentro da sala, decidi ir buscar uma cerveja. Paguei oito euros por meio litro, a única quantidade que vendiam. Mas a rapariga do bar era fofinha.
. No fim do concerto, tivemos de lutar para sair da sala. Sim, às nove e meia da noite, a fila para entrar na discoteca já chegava ao Drive-Thru do Burger King. Por momentos, pensei que estava em Londres: hora de entrada nas discotecas; excesso de maquilhagem; as roupas demasiado curtas para a temperatura que se fazia sentir (cinco graus, mais coisa menos coisa). Mas não, falava-se espanhol, e como de costume, demasiado alto.
. Já nas imediações do centro comercial, soubemos que nos deviamos dirigir à Plaza Lava Pieds. Interpelei um jovem com bom aspecto que nos guiou até ao táxi mais próximo, uma vez que de metro, segundo ele, "you'll never get there". Sim, ele falava em inglês porque era americano, de nome Kip. No caminho, fiquei a saber que é jornalista da revista virtual In Madrid, que entrevistou a banda antes do concerto e que o Divino é, durante este mês, "the place to be". Mais tarde, fiquei também a saber que este rapaz foi professor de inglês de uma amiga espanhola. E confirmei as minhas suspeitas - o mundo é a casa-de-banho de um Tzero.
terça-feira, novembro 22, 2005
não me estou a rir
Sempre que se joga um "dérbi" entre os três grandes, alguém que conheço decide comemorar o seu aniversário. Já me habituei e até acho engraçado. Agora, fazerem coincidir os jogos da Liga dos Campeões com o horário dos Morangos com Açúcar, já me parece uma brincadeira de mau gosto.
the fish finger
"Commonly underappreciated, its quality varies tremendously. Strongly recommended in a white bread sandwhich with mayonnaise and a dash of malt vinegar."
Serve a presente posta para comunicar que foi adicionado mais um blogue à lista de links. Ao autor, Mike Hunt, dou-lhe as boas-vindas e deixo-lhe uma sugestão: porque não um blogue bilingue(bilingual)?
Estava a ver que não, puto.
Serve a presente posta para comunicar que foi adicionado mais um blogue à lista de links. Ao autor, Mike Hunt, dou-lhe as boas-vindas e deixo-lhe uma sugestão: porque não um blogue bilingue(bilingual)?
Estava a ver que não, puto.
segunda-feira, novembro 21, 2005
pimpinha
"Na maior parte dos casos, uma pessoa limitada não tem culpa de sê-lo."
Mas isto pode ser do ouvido dele, que é 1 pouco mouco. Eu subscrevo a surdez.
Mas isto pode ser do ouvido dele, que é 1 pouco mouco. Eu subscrevo a surdez.
Bebida oficial do fim do mês de Novembro
(post patrocinado pela Timberland, marca que desenhou e confeccionou o "casaco da minha vida" mas que não o é porque custa a módica quantia de duzentos e setenta e cinco euros o que significa pelo menos duas vezes mais do que eu estava disposto a pagar por ele e não me venham com a conversa de que dura toda a vida porque estamos a falar de um casaco e não de um carro alemão a gasóleo)
domingo, novembro 20, 2005
como foi que disse?
"Há coisas que se fazem em casa e não se fazem na rua, à frente de toda a gente. (...) Falar de descriminação sexual e de autoritarismo a propósito deste caso será, portanto, mais do que um exagero, um disparate."
José António Saraiva, "Expresso", sobre o beijo proibido de duas alunas em Gaia, 19-11-2005
José António Saraiva, "Expresso", sobre o beijo proibido de duas alunas em Gaia, 19-11-2005
sábado, novembro 19, 2005
sexta-feira, novembro 18, 2005
quinta-feira, novembro 17, 2005
quarta-feira, novembro 16, 2005
browsing
Não consigo entender a paranóia à volta do browser Firefox. Que é melhor que o "velhinho" Explorer, já nós sabemos. Que isso não era muito difícil de conseguir, também. Agora, o porquê de tanta euforia à volta do browser da Mozilla, quando este tem um(entre tantos) bug gigantesco que consegue levar os mais pacientes a perder a cabeça...Mesmo assim, há quem proíba a entrada aos utilizadores de outros browsers que não o Firefox. Modas, digo eu...
(post patrocinado pelo browser Opera)
(post patrocinado pelo browser Opera)
pressão final
quem ainda não respondeu ao inquérito sobre "o público dos blogues", tem até à meia-noite de hoje. Façam-nos lá esse jeitinho.
terça-feira, novembro 15, 2005
segunda-feira, novembro 14, 2005
meta-aviso
código de estrada
No seguimento deste post, deixo aqui uma pergunta, apesar de não saber bem a quem a dirigir - se à P.S.P., se aos crentes que percorreram a cidade de Lisboa, durante a tarde de ontem:
Estará presente, na versão mais actualizada do código de estrada (que desconheço), alguma alínea que nos obrigue (a nós, condutores) a dar prioridade ao peão que atravessa a(s) ruas e avenidas onde bem entende, com um vela acesa entre mãos?
Estará presente, na versão mais actualizada do código de estrada (que desconheço), alguma alínea que nos obrigue (a nós, condutores) a dar prioridade ao peão que atravessa a(s) ruas e avenidas onde bem entende, com um vela acesa entre mãos?
recomendação natalícia #2
Depois do afamado The Toy, chega ao mercado um novo objecto fornecedor de prazer sexual, específico para os (muitos) utilizadores do Ipod.
"APPLE'S iPod is set to bring even more pleasure to music lovers this Christmas - after boffins invented a vibrator that moves in time with the songs."
mais informações aqui.
"APPLE'S iPod is set to bring even more pleasure to music lovers this Christmas - after boffins invented a vibrator that moves in time with the songs."
mais informações aqui.
original soundtrack
"noah's ark", das manas CocoRosie, foi o tema escolhido para moderar o ambiente do caramelo. Esta escolha musical é inteiramente dedicada ao Duarte, pela forma como se manifestou aqui e acolá, em relação às letras do grupo.
Nota:
O facto da música começar a tocar mal se entra no blogue, deve-se a problemas de configuração do browser Firefox. O mesmo não se verifica quer no Internet Explorer, quer no Safari. A administração do caramelo pede as mais sinceras desculpas aos seus leitores, uma vez que considera tal situação uma afronta à liberdade individual. Pede-se também, a quem tiver os conhecimentos suficientes que permitam resolver esta questão, que os partilhe conosco, através da caixa de comentários ou do e-mail. O problema já foi resolvido.
Nota:
domingo, novembro 13, 2005
1 pouco mouco
"Coldplay will launch yet another North American tour early next year, but we can't tell you all of the dates just yet. Why? In order for this allegedly top secret information to be revealed, fans must flock by the thousands to a new website launched by the band.
Every time the site, TalkTheTour.com, brings in 33,000 hits, a date is unlocked. There are 26 of them in all, 16 of which have been disclosed. Sheesh, that's over half a million unique visitors. And they're not even making this a benefit for anybody! C'mon, guys!"
postado aqui.
Every time the site, TalkTheTour.com, brings in 33,000 hits, a date is unlocked. There are 26 of them in all, 16 of which have been disclosed. Sheesh, that's over half a million unique visitors. And they're not even making this a benefit for anybody! C'mon, guys!"
postado aqui.
sábado, novembro 12, 2005
meta-post iii
em alguns computadores, não te conseguem ouvir. E os links estão identificados a roxo. Tens alguma coisa a dizer?
sexta-feira, novembro 11, 2005
quinta-feira, novembro 10, 2005
nunca é demais repetir
espero poder contar com a vossa boa vontade na realização do inquérito "O público dos blogues em Portugal". Respondam e, se possível, deixem um link nos vossos blogues. Obrigado.
não sei o que dizer
"O «soutien» contem pequenas almofadas que se enchem com um gel reutilizável e se aquecem no micro-ondas ou em banho-maria."
mais informação aqui.
mais informação aqui.
a toca
do sr_Raposo está cada vez mais bonita. Dá gosto vê-lo, arrojado e independente, a colocar links para os seus amigos. A deitar para trás das costas um passado de info-exclusão. Qualquer dia, até descobre qual é o tipo de DVD que o leitor do seu portátil aceita. E aí, pago-lhe um jantar nipónico.
calafetar
v. tr., tapar com estopa alcatroada as fendas (de navios);
tapar com estopa ou com outra substância as junturas de aduelas e tampos (de pipas, por exemplo);
tapar com trapos, papéis, etc. , as aberturas (de quartos, salas, e outras divisões) para interceptar o vento e o frio.
tenho os pés gelados.
tapar com estopa ou com outra substância as junturas de aduelas e tampos (de pipas, por exemplo);
tapar com trapos, papéis, etc. , as aberturas (de quartos, salas, e outras divisões) para interceptar o vento e o frio.
tenho os pés gelados.
not a trend-setter
Certa manhã, levantei-me da cama, vesti o casaco e saí de casa. Estava quase a chegar à porta da rua quando a minha mãe me chamou - que estava de pijama, que não podia ir assim para a escola, disse ela. Fui mudar de roupa. Ela não percebeu que tinha sido uma escolha de vestuário premeditada. Tinha seis anos. Nunca mais fui o mesmo.
coscuvilhices
num post sobre a "estratégia que o governo se prepara para implementar e que visa acabar com as situações de pessoas que, beneficiando do subsídio de desemprego, mantêm outras fontes de rendimento não declaradas", alguém comentou da seguinte forma:
"Vou contar em poucas palavras uma história passada na Holanda à mais de 20 anos, pais onde vivi cerca 14 meses.Fiquei doente com gripe, o meu patrão obrigou-me a ir ao médico onde fui atendido e medicado passando-me um papel para ficar em casa 5 dias, no dia a seguir fui visitado por um outro médico que foi verificar se eu estava em casa, se estava devidamente medicado e assistido, ao verificar tal conduta comentei com colegas holandeses ao que eles me confirmaram que é prática corrente, assim como se um vizinho se aperceber que nós vamos trabalhar, ainda com baixa, faz queixa aos serviços, mas isto passa-se num pais onde existe consciência cívica."
(in)Felizmente, a julgar pelos restantes comentários, só eu é que tenho um problema com esta consciência cívica.
"Vou contar em poucas palavras uma história passada na Holanda à mais de 20 anos, pais onde vivi cerca 14 meses.Fiquei doente com gripe, o meu patrão obrigou-me a ir ao médico onde fui atendido e medicado passando-me um papel para ficar em casa 5 dias, no dia a seguir fui visitado por um outro médico que foi verificar se eu estava em casa, se estava devidamente medicado e assistido, ao verificar tal conduta comentei com colegas holandeses ao que eles me confirmaram que é prática corrente, assim como se um vizinho se aperceber que nós vamos trabalhar, ainda com baixa, faz queixa aos serviços, mas isto passa-se num pais onde existe consciência cívica."
(in)Felizmente, a julgar pelos restantes comentários, só eu é que tenho um problema com esta consciência cívica.
anúncio
A associação cultural Mandrágora apresenta na próxima quinta-feira, dia 10 de Novembro, pelas 21h30, no Auditório Fernando Lopes-Graça / Parque Palmela, em Cascais, o seu mais recente espectáculo: Uma Carta para Branca Neves.
A peça manter-se-á em cena, no mesmo horário e no mesmo local, pelos dias 11, 12, 18 e 19. Far-se-á ainda uma sessão de matiné no dia 20 às 16h30.
informações aqui. o cartaz acolá.
A peça manter-se-á em cena, no mesmo horário e no mesmo local, pelos dias 11, 12, 18 e 19. Far-se-á ainda uma sessão de matiné no dia 20 às 16h30.
informações aqui. o cartaz acolá.
duas coisinhas
sobre blogues:
.Um inquérito a responder aqui. Não dói nada.
.Mais uma conferência do Ciclo "Falar de Blogues". Hoje, às 19h, na Livraria Almedina do Atrium Saldanha. Vou aproveitar para levantar a minha encomenda, sr_raposo.
.Um inquérito a responder aqui. Não dói nada.
.Mais uma conferência do Ciclo "Falar de Blogues". Hoje, às 19h, na Livraria Almedina do Atrium Saldanha. Vou aproveitar para levantar a minha encomenda, sr_raposo.
quarta-feira, novembro 09, 2005
extra
França
"Dezenas de jovens envolveram-se esta noite em novos confrontos com a polícia em Toulouse, no Sudoeste de França.(...)Há quatro noites que Toulouse é palco, à semelhança de dezenas de outras cidades francesas de distúrbios levados a cabo por jovens moradores em bairros desfavorecidos.(...)Os confrontos em Toulouse marcam o arranque da 13ª noite de violência em França."
in Público
Portugal
(mais precisamente em Lisboa, na loja Extra da Avenida Álvares Cabral)
Decidido a pagar os iogurtes de manga/ actimel de morango/ manteiga/ fiambre e a adquirir mais alguns pregos para o meu caixão de fumador, aproximo-me da caixa deixando, no entanto, uma distância de segurança entre mim e o cliente que estava a ser atendido. A mesma distância que normalmente deixo na fila do multibanco, ou do carro da frente. Aguardava tranquilamente a minha vez quando entra na loja um rapaz (layout: alto, preto, sobretudo de marca, boné). Sem parar, dirigiu-se ao empregado da loja com um elogio irónico: "Então bacano, és sempre o mais rápido aqui, o que é que se passa". E continuou a falar com ele. Queria saber se a "Mafalda" estava a trabalhar esta noite.
Ingénuo como sou, pensei que se conheciam. Vinte segundos depois, e uma vez que a todas as perguntas feitas o empregado respondeu com silêncio, percebi que não era bem essa a realidade. Percebi também que o meu lugar na fila estava ameaçado. Tal como os condutores que abusam do meu zelo na estrada para mudar de via, também este rapaz achou por bem ocupar o espaço que deixei vazio. Ele seria o próximo a ser atendido. Ele e os seus três amigos, acabados de entrar (layout: cópia do anterior).
A tal "Mafalda" acabou por aparecer - nem tinha outro remédio, tantas vezes eles gritaram por ela. Abriu a caixa do lado, à qual eles se dirigiram. Eu coloquei os meus iogurtes no balcão e comecei a ser atendido. Enquanto procurava o dinheiro nos bolsos, uma caixa de chiclets de canela caiu ao chão.
"Anda lá com isso, Mafalda" / chiclets / "vá lá que o táxi tá à espera" / kinder bueno / "o que é que tens na mão? Nada, Mafalda" / trident de morango / "junta aí um português vermelho mas rápido, caralho" / kit-kat / "traz aí uma birra" / bolicao / "epá, põe lá isso no sítio...Não tirei nada, Mafalda" / "despacha-te, puta" / "tou a pagar táxi, caralho". Não sei o que eles estavam a pagar, apenas vi algumas das coisas que colocaram nos bolsos. Por esta altura, o empregado já não me atendia, nem estava por perto. O momento do seu regresso à caixa coincidiu com a saída dos rapazes, que aproveitaram para pegar em dois ou três sacos de "manhãzitos" da panrico. O empregado voltou às traseiras da loja.
Olho para a Mafalda enquanto ela diz que está toda a tremer. Que um deles estava armado. "Chama a polícia", grita ela para o Carlos, o "meu" empregado. Um dos rapazes regressa e coloca os "manhãzitos" de volta na prateleira - "Tá aqui, não roubámos nada" / "O meu colega já chamou a polícia" / "Mas tá aqui, caralho, diz lá a esse filho da puta que não é preciso, caralho, CHAMA-O LÁ, CARALHO, QUE SE ESSE FILHA DA PUTA CHAMA A BÓFIA EU VOLTO AQUI E PARTO-LHE A CARA TODA, CARALHO, OUVISTE, CARALHO...". E saiu.
Durante o rescaldo fico a saber: que a loja só tem segurança ao fim-de-semana, "apesar de ser a que mais factura enquanto a do Bairro Alto tem direito a segurança toda a semana".; que isto acontece constantemente; que "tivemos sorte porque eram apenas quatro (...) costumam vir aos dez e aí vai cada um para seu lado e roubam o que querem, nós só vemos os buracos nas prateleiras" ; que a mãe da Mafalda não quer que ela trabalhe à noite mas que ela gosta, apesar de tudo ; que o Carlos acha que eles "devem pensar que estão em Angola, os filhos da puta"; que o Carlos só "queria era apanhar um destes cabrões sozinhos"; que "a polícia nunca chega quando é preciso, é a polícia que temos"; que o Carlos responsabiliza a Mafalda por esta não ter visto o que eles roubaram; que a Mafalda acredita que um dia destes o Carlos leva uma facada porque insiste em ir para fora da loja a ver se os vê.
A polícia entrou e saiu em dois minutos. A Mafalda está demasiado nervosa para atender alguém. O Carlos está nas traseiras. Eu já faço parte da mobília. Apetece-me fumar mas não o faço - sei que é proibido fumar dentro da loja.
(...)
Entro no carro. Deixo os Sigur Rós entrarem.Tranco as portas. Acendo um cigarro. Não gosto da vida como ela é.
ps: sim Jo, sete minutos depois de te deixar em casa.
"Dezenas de jovens envolveram-se esta noite em novos confrontos com a polícia em Toulouse, no Sudoeste de França.(...)Há quatro noites que Toulouse é palco, à semelhança de dezenas de outras cidades francesas de distúrbios levados a cabo por jovens moradores em bairros desfavorecidos.(...)Os confrontos em Toulouse marcam o arranque da 13ª noite de violência em França."
in Público
Portugal
(mais precisamente em Lisboa, na loja Extra da Avenida Álvares Cabral)
Decidido a pagar os iogurtes de manga/ actimel de morango/ manteiga/ fiambre e a adquirir mais alguns pregos para o meu caixão de fumador, aproximo-me da caixa deixando, no entanto, uma distância de segurança entre mim e o cliente que estava a ser atendido. A mesma distância que normalmente deixo na fila do multibanco, ou do carro da frente. Aguardava tranquilamente a minha vez quando entra na loja um rapaz (layout: alto, preto, sobretudo de marca, boné). Sem parar, dirigiu-se ao empregado da loja com um elogio irónico: "Então bacano, és sempre o mais rápido aqui, o que é que se passa". E continuou a falar com ele. Queria saber se a "Mafalda" estava a trabalhar esta noite.
Ingénuo como sou, pensei que se conheciam. Vinte segundos depois, e uma vez que a todas as perguntas feitas o empregado respondeu com silêncio, percebi que não era bem essa a realidade. Percebi também que o meu lugar na fila estava ameaçado. Tal como os condutores que abusam do meu zelo na estrada para mudar de via, também este rapaz achou por bem ocupar o espaço que deixei vazio. Ele seria o próximo a ser atendido. Ele e os seus três amigos, acabados de entrar (layout: cópia do anterior).
A tal "Mafalda" acabou por aparecer - nem tinha outro remédio, tantas vezes eles gritaram por ela. Abriu a caixa do lado, à qual eles se dirigiram. Eu coloquei os meus iogurtes no balcão e comecei a ser atendido. Enquanto procurava o dinheiro nos bolsos, uma caixa de chiclets de canela caiu ao chão.
"Anda lá com isso, Mafalda" / chiclets / "vá lá que o táxi tá à espera" / kinder bueno / "o que é que tens na mão? Nada, Mafalda" / trident de morango / "junta aí um português vermelho mas rápido, caralho" / kit-kat / "traz aí uma birra" / bolicao / "epá, põe lá isso no sítio...Não tirei nada, Mafalda" / "despacha-te, puta" / "tou a pagar táxi, caralho". Não sei o que eles estavam a pagar, apenas vi algumas das coisas que colocaram nos bolsos. Por esta altura, o empregado já não me atendia, nem estava por perto. O momento do seu regresso à caixa coincidiu com a saída dos rapazes, que aproveitaram para pegar em dois ou três sacos de "manhãzitos" da panrico. O empregado voltou às traseiras da loja.
Olho para a Mafalda enquanto ela diz que está toda a tremer. Que um deles estava armado. "Chama a polícia", grita ela para o Carlos, o "meu" empregado. Um dos rapazes regressa e coloca os "manhãzitos" de volta na prateleira - "Tá aqui, não roubámos nada" / "O meu colega já chamou a polícia" / "Mas tá aqui, caralho, diz lá a esse filho da puta que não é preciso, caralho, CHAMA-O LÁ, CARALHO, QUE SE ESSE FILHA DA PUTA CHAMA A BÓFIA EU VOLTO AQUI E PARTO-LHE A CARA TODA, CARALHO, OUVISTE, CARALHO...". E saiu.
Durante o rescaldo fico a saber: que a loja só tem segurança ao fim-de-semana, "apesar de ser a que mais factura enquanto a do Bairro Alto tem direito a segurança toda a semana".; que isto acontece constantemente; que "tivemos sorte porque eram apenas quatro (...) costumam vir aos dez e aí vai cada um para seu lado e roubam o que querem, nós só vemos os buracos nas prateleiras" ; que a mãe da Mafalda não quer que ela trabalhe à noite mas que ela gosta, apesar de tudo ; que o Carlos acha que eles "devem pensar que estão em Angola, os filhos da puta"; que o Carlos só "queria era apanhar um destes cabrões sozinhos"; que "a polícia nunca chega quando é preciso, é a polícia que temos"; que o Carlos responsabiliza a Mafalda por esta não ter visto o que eles roubaram; que a Mafalda acredita que um dia destes o Carlos leva uma facada porque insiste em ir para fora da loja a ver se os vê.
A polícia entrou e saiu em dois minutos. A Mafalda está demasiado nervosa para atender alguém. O Carlos está nas traseiras. Eu já faço parte da mobília. Apetece-me fumar mas não o faço - sei que é proibido fumar dentro da loja.
(...)
Entro no carro. Deixo os Sigur Rós entrarem.Tranco as portas. Acendo um cigarro. Não gosto da vida como ela é.
ps: sim Jo, sete minutos depois de te deixar em casa.
terça-feira, novembro 08, 2005
segunda-feira, novembro 07, 2005
domingo, novembro 06, 2005
objectivo atingido
foram precisos nove meses para que alguém chegasse a este bonito blog através de uma pesquisa por sexo anal. estava a ver que não.
sábado, novembro 05, 2005
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