Prefiro o bolo-rainha. A fruta cristalizada nunca me agradou. Aliás, de fruta tem muito pouco. Passo cerca de três minutos concentrado numa fatia de bolo-rei para a conseguir "limpar". No final da minuciosa (e cansativa) tarefa, a fatia adquiriu um tamanho ridículo - e desaparece numa dentada.
(Entretanto, o preço de um kg de bolo-rainha é bem mais elevado do que o equivalente na versão "masculina". Ou seja, a fruta cristalizada, tal como o Pai Natal, é um embuste - serve apenas para encher)
sábado, dezembro 24, 2005
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2 comentários:
Ainda ontem cá por casa houve discussao filosófica sobre a ironia entre as diferenças e nomes relativos ao bolo que se diz rei mas veste cor e enfeites efeminados, de preço que faz crer serem peschisbeque; e o bolo que se diz rainha, senhora submissa ao bolo coloridamente gay e sensaborão, mas portadora de uma real elegância discreta, coberta e recheada de valores bem mais elevados.
O Natal por aqui é sempre muito caricato.
Odeio ambos.
Mas gosto da ideia do presentesinho de metal. Toda a vida esperei ver alguém partir assim um dente à minha frente e mandar o gajo da fava pagar o pivot.
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