quinta-feira, março 30, 2006
quarta-feira, março 22, 2006
show your bones (posta provocatória)
Não que não goste, antes pelo contrário. Mas o novo álbum dos Yeah Yeah Yeahs tresanda a Hole (o que não é o mesmo que dizer que a Karen O. tresanda a Courtney Love - atenção).
update:
"It sounds radically different from anything that's out right now, period", diz o produtor do álbum dos Yeah Yeah Yeahs, Squeak E Clean. Claro, digo eu, até porque as Hole já não lançam um álbum há, pelo menos, quatro anos.
update:
"It sounds radically different from anything that's out right now, period", diz o produtor do álbum dos Yeah Yeah Yeahs, Squeak E Clean. Claro, digo eu, até porque as Hole já não lançam um álbum há, pelo menos, quatro anos.
pop
And she won't be surprised, no she won't be shocked
When she pressed the star after she pressed unlock
And it's verse and chapters sat in her inbox
And all that it says is that you drank a lot
And you should bear that in mind tonight, bear that in mind
You should bear that in mind tonight, bear that in mind
You can pour your heart out but her reasoning would block
All you send her after nine o'clock?
artic monkeys :: the view from the afternoon (ouvir)
When she pressed the star after she pressed unlock
And it's verse and chapters sat in her inbox
And all that it says is that you drank a lot
And you should bear that in mind tonight, bear that in mind
You should bear that in mind tonight, bear that in mind
You can pour your heart out but her reasoning would block
All you send her after nine o'clock?
artic monkeys :: the view from the afternoon (ouvir)
segunda-feira, março 20, 2006
geleia
Não sei o que é mais deprimente: se as raparigas/mulheres fazerem 'unhas de gel', se a cara de parvas que fazem enquanto esperam que o trabalho esteja finalizado. Sem ofensa.
sexta-feira, março 17, 2006
serviço público
O Diário Digital ainda não é um jornal de referência? Isso deve-se, apenas e só, ao facto de não ter edição em papel. De resto, está ao nível de um Público ou de um El Pais. Claramente.
quinta-feira, março 16, 2006
matemática (desonesta)
(...) é interessante verificar que os campeões nacionais efectuaram 36 remates à baliza (21 no domingo e 15 ontem) sem lograrem apontar um golo sequer. Durante três horas, os avançados benfiquistas foram somando tiros de desespero que não os salvaram da incómoda sensação de terem a época reduzida ao problemático sonho europeu.
Vamos a contas. Uma baliza de futebol tem, se não estou em erro, oito metros. A bola tem 70 centímetros (eu sei, é uma circunferência mas 'bare with me on this"). 36 remates vezes 8 metros são 288 metros. 36 remates vezes 70 centimetros são 25,2 metros. Tirem as vossas conclusões.
Nota sobre o futebol:
O 'golo' vêm do inglês goal que significa objectivo. Ou seja, quando se marca um golo e os adeptos gritam golo, estão no fundo a gritar, apenas e só, objectivo, o que por sua vez, desacompanhado, não nos diz nada. Objectivo quê? Atingido? Falhado? (é assim tipo um meta-conceito) A minha sugestão para ultrapassar esta questão é a seguinte: no momento em que o jogador faz a bola transpor a linha que separa o interior da baliza do exterior (a linha de 'golo'), os adeptos gritam "prova superada".
Vamos a contas. Uma baliza de futebol tem, se não estou em erro, oito metros. A bola tem 70 centímetros (eu sei, é uma circunferência mas 'bare with me on this"). 36 remates vezes 8 metros são 288 metros. 36 remates vezes 70 centimetros são 25,2 metros. Tirem as vossas conclusões.
Nota sobre o futebol:
O 'golo' vêm do inglês goal que significa objectivo. Ou seja, quando se marca um golo e os adeptos gritam golo, estão no fundo a gritar, apenas e só, objectivo, o que por sua vez, desacompanhado, não nos diz nada. Objectivo quê? Atingido? Falhado? (é assim tipo um meta-conceito) A minha sugestão para ultrapassar esta questão é a seguinte: no momento em que o jogador faz a bola transpor a linha que separa o interior da baliza do exterior (a linha de 'golo'), os adeptos gritam "prova superada".
lupa
No âmbito da política de defesa do consumidor e da prevenção do sobreendividamento das famílias, o Governo quer que os bancos exibam mais explicitamente as taxas de juro dos créditos.
Em causa está a Taxa Anual Efectiva Global (TAEG), que é a que mais directamente representa os custos que os consumidores terão com um crédito contraído. Apesar de revelarem a taxa de juro, os bancos nem sempre exibem de forma clara esta TAEG, o que, muitas vezes, «confunde» os clientes, que acabam por contrair empréstimos que, mais tarde, não conseguem pagar.
Mais uma ilustração do ditado "uma no cravo, outra na ferradura", desta vez, feita por mim. Se na posta abaixo critico as instituições, agora critico os clientes.
A TAEG "confunde" os clientes? Já sabemos que é preciso uma lupa para descortinar o que está escrito nas letras pequenas nos anúncios a créditos. Na rádio, temos de abrandar a velocidade do texto dito no final do anúncio, situação que, aliás, pode originar 'sketches' engraçados, uma vez que tudo pode ser dito naqueles 5 segundos (tenho a certeza de já ter ouvido coisas do arco da velha mas não tenho provas) . Mas daí a confundir vai uma longa distância. A mesma que vai desde o pensar em pedir um empréstimo e assinar o contrato. É o problema da 'sociedade da informação' - é tudo muito rápido, não há distanciamento, não há análise...tadinhos. Tudo serve como desculpa.
Vá, repita comigo: o descascador de batatas eléctrico com temporizador/ a frigideira anti-aderente com termómetro e alarme sonoro/ o kit home-cinema com leitor de dvd - doze formatos - 17 colunas e meia + subwoffer wireless que estava em exposição no El Corte Ingles/Forum Almada/ Loures Shopping/ Amoreiras/ MediaMarkt não vai fazer de mim uma pessoa menos infeliz/ menos desinteressante/ mais sexualmente entusiasmante e por isso talvez não valha a pena pedir um crédito de 148 meses para o/a adquirir (riscar o que não se aplica).
Em causa está a Taxa Anual Efectiva Global (TAEG), que é a que mais directamente representa os custos que os consumidores terão com um crédito contraído. Apesar de revelarem a taxa de juro, os bancos nem sempre exibem de forma clara esta TAEG, o que, muitas vezes, «confunde» os clientes, que acabam por contrair empréstimos que, mais tarde, não conseguem pagar.
Mais uma ilustração do ditado "uma no cravo, outra na ferradura", desta vez, feita por mim. Se na posta abaixo critico as instituições, agora critico os clientes.
A TAEG "confunde" os clientes? Já sabemos que é preciso uma lupa para descortinar o que está escrito nas letras pequenas nos anúncios a créditos. Na rádio, temos de abrandar a velocidade do texto dito no final do anúncio, situação que, aliás, pode originar 'sketches' engraçados, uma vez que tudo pode ser dito naqueles 5 segundos (tenho a certeza de já ter ouvido coisas do arco da velha mas não tenho provas) . Mas daí a confundir vai uma longa distância. A mesma que vai desde o pensar em pedir um empréstimo e assinar o contrato. É o problema da 'sociedade da informação' - é tudo muito rápido, não há distanciamento, não há análise...tadinhos. Tudo serve como desculpa.
Vá, repita comigo: o descascador de batatas eléctrico com temporizador/ a frigideira anti-aderente com termómetro e alarme sonoro/ o kit home-cinema com leitor de dvd - doze formatos - 17 colunas e meia + subwoffer wireless que estava em exposição no El Corte Ingles/Forum Almada/ Loures Shopping/ Amoreiras/ MediaMarkt não vai fazer de mim uma pessoa menos infeliz/ menos desinteressante/ mais sexualmente entusiasmante e por isso talvez não valha a pena pedir um crédito de 148 meses para o/a adquirir (riscar o que não se aplica).
ditado popular #2
preso por ter cão (realidade)
- "tratamos de tudo com um advogado, para ficar no papel...para não haver problemas"
- "sabe que isso do papel, isso já não vale nada, o que vale é a palavra das pessoas..."
preso por não ter (ficção)
- "pode acreditar na minha palavra..."
- "pois mas sabe, eu já ando cá há muitos anos, não me leve a mal, e o melhor é tratar com um advogado para ficar tudo no papel"
Devo ter faltado a muitas aulas quando era criança. Não disponho das ferramentas necessárias para entender os humanos.
- "tratamos de tudo com um advogado, para ficar no papel...para não haver problemas"
- "sabe que isso do papel, isso já não vale nada, o que vale é a palavra das pessoas..."
preso por não ter (ficção)
- "pode acreditar na minha palavra..."
- "pois mas sabe, eu já ando cá há muitos anos, não me leve a mal, e o melhor é tratar com um advogado para ficar tudo no papel"
Devo ter faltado a muitas aulas quando era criança. Não disponho das ferramentas necessárias para entender os humanos.
ditado popular #1
uma no cravo
As tarifas dos parques de estacionamento vão passar a incidir sobre períodos de 15 minutos e não de uma hora, como acontecia até agora (...) o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro, considerou que o novo sistema é «mais justo. Não compreendo que alguém vá a uma praça comprar meio quilo de laranjas e lhe levem o preço de um quilo. Nesse sentido parecia-me que tinha que se ajustar a prestação do serviço ao preço efectivamente praticado».
outra na ferradura
(...) as empresas que exploram os parques de estacionamento não demoraram a reagir e a alertar que, com esta redução dos períodos, terão de aumentar os preços.
Quando dizem que a economia/finanças/gestão/contabilidade não são carreiras 'ligadas' à criatividade, esquecem-se das formas encontradas pelas 'instituições' para considerar esta ou aquela situação como um produto/serviço que deverá ser pago pelo consumidor/utilizador.
Vá, não digam que nunca vos dei nada: os talões do multibanco são uma mina de ouro inexplorada, mesmo com a possibilidade de visualização no ecrán. Aliás, é a visualização que permite taxar os talões, porque 'dá' uma alternativa ao utilizador. É a estratégia da auto-estrada. Cobram-se portagens porque há uma alternativa. Qualquer que seja, desde que existente. Vá, dois cêntimos por talão ninguém reclama.
As tarifas dos parques de estacionamento vão passar a incidir sobre períodos de 15 minutos e não de uma hora, como acontecia até agora (...) o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro, considerou que o novo sistema é «mais justo. Não compreendo que alguém vá a uma praça comprar meio quilo de laranjas e lhe levem o preço de um quilo. Nesse sentido parecia-me que tinha que se ajustar a prestação do serviço ao preço efectivamente praticado».
outra na ferradura
(...) as empresas que exploram os parques de estacionamento não demoraram a reagir e a alertar que, com esta redução dos períodos, terão de aumentar os preços.
Quando dizem que a economia/finanças/gestão/contabilidade não são carreiras 'ligadas' à criatividade, esquecem-se das formas encontradas pelas 'instituições' para considerar esta ou aquela situação como um produto/serviço que deverá ser pago pelo consumidor/utilizador.
Vá, não digam que nunca vos dei nada: os talões do multibanco são uma mina de ouro inexplorada, mesmo com a possibilidade de visualização no ecrán. Aliás, é a visualização que permite taxar os talões, porque 'dá' uma alternativa ao utilizador. É a estratégia da auto-estrada. Cobram-se portagens porque há uma alternativa. Qualquer que seja, desde que existente. Vá, dois cêntimos por talão ninguém reclama.
vantagem competitiva
Cheguei a discutir com (e a fugir de) vários agentes da autoridade por supostos danos causados na via pública com o meu skate. Já os miúdos, desde meados da década de noventa, têm ténis-patins.
terça-feira, março 14, 2006
sexta-feira, março 10, 2006
publicidade
Os anúncios a automovéis estão na moda. Este, infelizmente, não chegou a passar na televisão. Se fosse eu a decidir...
quinta-feira, março 09, 2006
em jeito de homenagem
fica aqui a constituição da equipa do Benfica que eliminou o Liverpool, obtida no site do clube inglês:
Benfica: , , , , , Robert, Fernandes, , , , Gomez. Subs - , Karagounis, Kariaka, , , Miccoli, Rocha.
Os golos do Benfica foram marcados pela sétima vírgula a meio da primeira parte e por Miccoli ao 'cair do pano'.
Benfica: , , , , , Robert, Fernandes, , , , Gomez. Subs - , Karagounis, Kariaka, , , Miccoli, Rocha.
Os golos do Benfica foram marcados pela sétima vírgula a meio da primeira parte e por Miccoli ao 'cair do pano'.
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